quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Queda de Corpos no saguão da Reitoria da UEFS

Em acordo com a disciplina Ensino de Física em Espaços Não Formais, os alunos em graduação do Curso de Licenciatura em Fisica da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), reproduziram o experimento de queda de corpos em público, no saguão do prédio da Reitoria da Instituição.
O Experimento teve como proposta, confrontar as teorias de Aristóteles, Galileu e Newton acerca do fenômeno de queda.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Como Aristoteles entendia o fenômeno de queda


Aristóteles (384-322 a.C.) , é apontado por historiadores da ciência como uma das mentes mais brilhantes de todos os tempos, não só do pensamento grego, como de toda história da ciência. Este grande filósofo grego, filho de Nicômaco, médico de Amintas, rei da Macedônia, nasceu em Estagira, colônia grega da Trácia, no litoral setentrional do mar Egeu, em 384 a.C. Aos dezoito anos, em 367, foi para Atenas e ingressou na academia platônica, onde ficou por vinte anos, até à morte do Mestre (Platão).

A sua concepção de movimento, e em particular o de um movimento natural, é parte fundamental da sua cosmologia. Ela relaciona-se com a forma pela qual imaginava estar constituída a matéria e com a idéia de que os elementos terra, água, ar e fogo possuíam lugares definidos no universo físico. Estando algum elemento fora do seu lugar natural, este desloca-se verticalmente, sempre para ocupar seu lugar natural, obedecendo a seguinte ordem:

  • O lugar natural da terra e da água (por serem pesados) é embaixo. Assim, eles tendem a se mover para baixo. Por ser mais leve (menos densa) do que a terra, o lugar natural da água é sobre a terra.

  • O lugar natural do fogo e do ar (por serem leves ) é em cima. Por isso eles tendem a se mover para cima. Por ser mais leve do que o ar, o fogo procura o seu lugar natural que é acima do ar.